terça-feira, janeiro 19, 2010

Primeiro dia do Festival de Esquetes 2010



Criatividade. Esta é a palavra que resume os primeiros dias de apresentações do III Festival de Esquetes de São João da Barra, que prossegue até a próxima quinta, dia 21, sempre às 21h, no Cine Teatro São João. Os vencedores da competição serão anunciados na sexta, dia 22, no mesmo horário. O festival faz parte da programação de verão promovida pela Prefeitura de São João da Barra e o melhor esquete vai levar o prêmio de R$1.000.

Na segunda-feira, o público conferiu as apresentações de “Sangue”, da Cia. Ki Faz Teatro, de Macaé, e “A primeira vez”, da Hermenêuticos Cia. Teatral. Diogo Avlis e Sheila, atores da primeira montagem, deram vida ao casal Waldemar e Amélia. Todo o espetáculo é marcado pela música Ronda - de Paulo Vanzolini - em ritmos variados, e começa relatando na penumbra um noticiário de jornal, onde o corpo de um homem é encontrado num bar da Avenida São João. A montagem prendeu a atenção da platéia do início ao fim, num cenário diferente com a utilização de um painel feito com jornal.


Na segunda encenação, o ator e diretor Éder Montalvão mostrou versatilidade em um monólogo intimista e surpreendente, uma comédia romântica onde o ator utiliza de formas inimagináveis o seu violão para contar a história de Jonas e Rafaela, um jovem casal de namorados e suas primeiras descobertas amorosas e sexuais.

Segundo o diretor do Cine Teatro São João e um dos jurados do festival, Wilson de Oliveira, o evento é importante para a cultura do município e para a formação de platéia. “Creio que teremos, até sexta-feira, um fluxo cada vez maior de pessoas para que o aplauso seja dobrado. O apoio que temos da prefeita, anualmente, é incrível e mostra sensibilidade para essa causa.

A professora de história Tânia Lopes, era uma das espectadoras da programação. Ela acredita que festivais como esses só tendem a acrescentar à cultura dos jovens, principalmente.

— Acho que quanto mais incentivo para a arte, melhor. As pessoas muitas vezes não conhecem o seu poder de criação e eventos como esses proporcionam isso. É preciso, portanto, uma seleção cuidados para que possamos agregar mais informação do que é realmente a cultura, do que é realmente o teatro, e suas funções sociais. Isso é incentivar o jovem para o amanhã. O importante é se resgatar o teatro, sua importância, o hábito de ir assistir as peças e lembrar que teatro é cultura, não libertinagem, como muitos confundem — acredita a educadora.

Texto: Carla Cardoso

Fotos: Luan Abreu

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