terça-feira, janeiro 26, 2010

Último Dia do Festival de Esquetes 2010

No último dia da competição, 21, foram apresentados os seguintes esquetes: “O Hospital”, da Cia. Teatro da Estrutura, do Rio de Janeiro (livre), que trouxe uma sátira clownesca ao cotidiano dos hospitais. Dona Creuza uma senhora muito “recatada” entra em trabalho de parto e imediatamente procura um hospital para ganhar seu bebê. Ao chegar ao local desejado, Dona Creuza se surpreende da forma como é recepcionada pelo enfermeiro e posteriormente pelo médico de plantão. A partir daí acontecem uma série de trapalhadas hilariantes no momento do parto e pós-parto.

Em “Tabataba”, da Cia. Ethos de Teatro, do Rio de Janeiro (14 anos), o público vai conheceu a história de uma pequena cidade destruída pela guerra, onde dois irmãos vivem suas vidas em um processo de dependência cujo amor ultrapassa os limites da relação familiar. Ela, solteira, já com uma certa idade, criou ele, e agora exige que ele saia de casa para se comportar como os outros rapazes da cidade. Ele passa o dia montando e desmontando sua motocicleta. Nunca sai de casa. A tensão da cena se dá no conflito entre o amor incestuoso e as obrigações sociais de ambos diante dos vizinhos.

A Esquete "WC" do Grupo Cota de Branca foi Colocada no lugar de outra esquete que não pode participar do festival. Apesar do atraso oriundo do trânsito caótico, valeu a pena ver essa divertida comédia que levou o público sanjoanense ao delírio. A peça conta as dificuldades que as mulheres têm na hora de ir ao banheiro público de maneira bastante divertida.

Última montagem do festival, “A feminista”, da Cota de Branca, do Rio de Janeiro (14 anos), apresentou uma mulher revoltada com as várias formas que as esposas tentam agradar seus maridos que resolve escrever um livro chamado “Cala a boca homem”, onde, de forma bem exaltada, mostra com exemplos reais que não se deve seguir o que as regras mandam e ainda tenta agregar todas as mulheres à sua causa com muito humor e sarcasmo.

Fotos e Arte: Luan Abreu

Texto: Carla Cardoso

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