quinta-feira, janeiro 21, 2010

Terceiro Dia do III Festival de Esquetes

Na quarta-feira, dia 20, o público confere mais cinco participações. “Museu vivo e o vagabundo”, da Cia. C de Teatro, de Belo Horizonte (livre), que mostra um vagabundo que ao fugir dos guardas se esconde dentro do museu e logo se depara com uma peça que lhe chama atenção. Ao mexer no objeto tem uma grande surpresa.

Já “Do outro lado”, de Os Proscênicos, da Cia. Teatral, do Rio de Janeiro (10 anos), fala sobre angústias e ausências, traçando a trajetória de uma mulher à suposta casa do "alguém" que ela ama. Questionamentos, devaneios, sonhos, na chuva, no frio, bêbada e suja ela chega até a porta desta casa sem saber se ela um dia se abrirá.


“Papo furado”, do Grupo A Chacrinha, de Niterói (12 anos) utiliza um texto simples, com aspecto popular, para sintetizar a batalha das pessoas pelo "pão de cada dia" e suas conjecturas intelectuais que justificam a mediocridade de uma vida comum e as tornam mais importantes para sua própria consciência. Um casal de amigos com um trabalho não muito comum, discute a realidade atual e um pouco da super-realidade criada a partir de supostas conspirações. Tudo culmina em problemas pessoais e ecóicos que minimizam os grandes segredos que dividiram o mundo e seus habitantes.


A última encenação da noite, “Minha alma é nada depois dessa história”, de Os ciclomáticos Cia. Teatral, do Rio de Janeiro, (14 anos), traz o vigia de uma fábrica que se apaixona por uma misteriosa mulher chamada Cleide, que faz amor com árvores e carrapatos. Um dia Cleide desaparece e este amor se torna história sem flor e alma.

Texto: Carla Cardosa

Fotos: Luan Abreu

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